OFTALMOLOGISTAS DA FAV PARTICIPAM DE EXPERIENCIA SENSORIAL
- arquivosfav
- 17 de out.
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Atualizado: há 2 dias
> Projeto visa proporcionar um momento de vivência das rotinas de pacientes com deficiências, visando a promoção de uma maior empatia

O Centro Especializado em Reabilitação "Menina dos Olhos" (CER IV) da Fundação Altino Ventura (FAV), promoveu uma imersão de inclusão e humanização por meio do projeto "Ver com Outros Sentidos” com o Departamento de Ensino da instituição, em 14 de outubro. A ação contou com a participação de mais de 50 médicos oftalmologistas, que se envolveram em atividades imersivas focadas na sensibilização para as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiências visuais, auditivas, intelectuais e físicas.
A metodologia empregada consistiu na organização de estações temáticas, cada uma acompanhada por uma equipe multidisciplinar de profissionais do CER IV da FAV. Durante a experiência, os oftalmologistas foram convidados a vivenciar, com os olhos vendados e em ambientes escuros, os desafios enfrentados por pessoas com deficiência visual. Além disso, os participantes também experimentaram simulações de outros tipos de deficiências: na auditiva, utilizaram aparelhos que simulam perda de audição; na intelectual, participaram de jogos cognitivos que demonstram dificuldades de processamento; e, na física, utilizaram recursos como bengalas e cadeiras de rodas, a fim de compreender melhor as limitações enfrentadas por pessoas com mobilidade reduzida.
Entre os participantes estavam o presidente do Conselho Curador, Dr. Marcelo Ventura; a presidente da FAV, Dra. Liana, o vice-presidente Dr. Marcelo Filho, e a coordenadora do Departamento de Ensino, Dra. Bruna Ventura. Também estavam presentes os Residentes, Especializandos e Fellows da instituição. Para a Dra. Bruna Ventura, a experiência foi de grande importância para uma profunda experiência dos médicos. "O oftalmologista tem como principal objetivo restaurar a visão, mas também acolher e orientar da melhor forma aqueles que têm uma perda visual irreversível. Ver o mundo da perspectiva dos nossos pacientes nos ajuda a entender suas dificuldades e poder ajudá-los cada vez de forma melhor", afirmou.

A coordenadora terapêutica do CER IV, Pollyanna Carvalho, também destacou a relevância do projeto. “A ideia surgiu da questão de ir além da teoria. Muitos médicos podem imaginar como é viver com uma deficiência, mas, neste projeto, os oftalmologistas se colocaram no lugar dessas pessoas e puderam sentir na pele as dificuldades enfrentadas por quem convive com limitações”, explicou Pollyanna. “A experiência revelou a insegurança e o medo que os pacientes com deficiência visual enfrentam no cotidiano, gerando um impacto significativo nos profissionais que participaram da ação”, comentou.
A vivência prática neste projeto é fundamental para que os médicos da FAV possam atuar de forma mais sensível, não apenas como profissionais da saúde, mas como agentes de transformação social. Ao entender melhor as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, os oftalmologistas estão mais preparados para oferecer um atendimento mais empático e centrado nas necessidades individuais de cada pessoa.
EXPEDIENTE
Editor-Chefe: Phelipe Cavalcante
Redação: Weriston Rodrigues
Fotos: Ana Clara
Diagramação: Ana Clara



























































