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NÚCLEO DE BAIXA VISÃO NO AMAPÁ: SAÚDE OCULAR E INCLUSÃO SOCIAL

> Dedicação e impacto social levou esse núcleo de baixa visão do Amapá a ser finalista na 6ª Edição do Prêmio Espírito Público

O "Núcleo de Baixa Visão em Assistência Oftalmológica Habilitação/Reabilitação Visual no Amapá" segue as diretrizes do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (ODS3) da ONU: "Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades". Este serviço está alinhado às políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiências, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado do Amapá. As primeiras ações começaram em 2011, fomentadas pela Fundação Altino Ventura (FAV), em Pernambuco aliado a parceiros nacionais e internacionais que implantaram o I Projeto Internacional de Baixa Visão, que visava criar núcleos em diversas regiões do Brasil para quebrar barreiras de acesso à serviços de reabilitação para pessoas com deficiências visuais e/ou múltiplas.

 

Desde 2023, o núcleo de baixa visão do Amapá funciona na infraestrutura do Hospital Universitário da UNIFAP, o que tem permitido sua expansão e maior abrangência dos serviços prestados à população. O suporte dos colaboradores da instituição e as melhorias na qualidade da assistência aos pacientes com baixa visão contribuíram para aumentar a visibilidade e o impacto do núcleo, que também realiza atividades externas em parceria com outras instituições.

 

Coordenado pela médica oftalmologista Dra. Maira Tongu, esse núcleo tem atualmente 800 pacientes cadastrados, dos quais 200 são diagnosticados com baixa visão e recebem acompanhamento oftalmológico especializado e reabilitação visual. A terapeuta ocupacional Alessandra Feijão realiza intervenções na reabilitação visual, utilizando tecnologias assistivas que promovem acessibilidade, inclusão, autonomia e independência funcional para os pacientes.

 

Ao longo de 13 anos, o projeto tem se fortalecido na pesquisa científica, contribuindo com projetos de graduação em medicina e pós-graduação em ciências da saúde. O atendimento aos povos originários é realizado através de ações itinerantes em parceria com o Curso de Medicina da UNIFAP, durante o internato rural e indígena, além de projetos de pesquisa apoiados pelo Programa de Educação pelo Trabalho – PET Saúde. Este percurso de dedicação e impacto social levou o núcleo a ser finalista na 6ª Edição do Prêmio Espírito Público, com os vencedores a serem anunciados em 24 de julho de 2024, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.


EXPEDIENTE

Editor-Chefe: Phelipe Cavalcante

Redação: Weriston Rodrigues

Fotografia: Dra. Maira Tongu

Diagramação: Ismael Santos


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