O Dia Mundial do Autismo foi comemorado na sede da Fundação Altino Ventura - FAV em 18 de abril. A celebração aconteceu no auditório do Centro Especializado em Reabilitação “Menina dos Olhos” - CER IV, localizado no prédio Inácio Cavalcanti, no bairro da Iputinga, área central do Recife.
A Celebração contou com a participação da Diretoria do CER IV, pais e terapeutas, o evento promoveu palestras e debates sobre a conscientização do Autismo e a importância do diagnóstico precoce.
As palestras realizadas durante o evento foram ministradas pela neuropediatra, Dra. Amanda; e pelas psicólogas Cláudia Marques e Dirlene Bastos. Além das profissionais da área, Rosineide Ferreira, avó de uma das crianças atendidas pelo Centro de Reabilitação “Menina dos Olhos” - CER IV, também relatou um pouco da sua experiência com o neto autista de apenas 2 anos.
“Não trocaria o tratamento da Fundação Altino Ventura por nenhum tratamento particular. Aqui a gente é bem instruído através das reuniões, onde podemos conversar com outros pais que passam pela mesma situação”, destacou Rosineide, a avó do paciente autista, durante o evento.
O TEA se manifesta de várias maneiras em cada indivíduo, de forma geral as pessoas com esse transtorno apresentam dificuldades na comunicação, interação social e nos comportamentos.
Os pacientes atendidos pela fundação recebem atendimentos multiprofissionais que garantem a redução dos sintomas e melhorias nas habilidades sociais.
“O médico do plano de saúde disse que ela não tinha nada. Quando eu vim para Fundação Altino Ventura, a vida de Valentina se organizou, hoje eu durmo em paz, perdi o medo de morrer e graças a FAV adquiri muito conhecimento. Antes ela não se comunicava, hoje ela abraça e teve uma evolução muito rápida. O grupo de pais é muito importante, pois logo no início me ajudou bastante, eu era insegura e tinha medo do mundo”, declarou Maryeanne Prado, mãe de paciente atendida pela Fundação.
“O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico, significa que não temos exame, que define se a criança é autista ou não, o nosso diagnóstico é baseado em critérios, onde são avaliados os possíveis atrasos de interação, comunicação, rigidez de comportamento, testes de reciprocidade emocional ou social, além de comportamentos repetitivos, é através da análise desses critérios que são avaliados chegamos ao resultado do diagnóstico. Por isso, é importante começar o diagnóstico precoce e começar a intervenção precoce com a terapia multidisciplinar”, relatou a Dra. Amanda, neuropediatra, da Fundação Altino Ventura.