A deficiência não tem nome, não tem cara e não tem cor. Ela não precisa ser um obstáculo para que a vida das crianças seja cheia de conquistas.

Milhões de crianças com deficiência experimentam dificuldades funcionais consideráveis ao longo de sua vida. Geralmente, apresentam piores perspectivas de saúde, níveis mais baixos de escolaridade e participação econômica, e taxas de pobreza mais elevadas. Pode-se dizer que esse fato se deve, além das barreiras atitudinais, físicas e de informação, às barreiras financeiras enfrentadas no acesso aos serviços de saúde.

Ter um centro de reabilitação disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS), que ofereça serviços especializados, com diferentes métodos, abordagens e conceitos, traz mais possibilidades e qualidade de vida às crianças. A fisioterapia aquática, além de uma terapia complementar, para o desenvolvimento neuropsicomotor, é um meio lúdico e por isso, motivador. Atualmente, o Therasuit e a Integração Sensorial, são terapias específicas de alto custo, acessíveis apenas para uma parte da população. Dar possibilidade de acesso a todos, com tratamentos de qualidade, capazes de descobrir, explorar e intensificar os potenciais dessas crianças é o maior objetivo.

Dispor, através do SUS, de ambientes facilitadores, serviços e recursos de qualidade para a reabilitação e assistência de crianças com deficiência, é, sem dúvidas, inovador. Remover as barreiras à participação e inclusão, investir em recursos financeiros e conhecimento para liberar o vasto potencial dessas crianças com deficiência trará forte impacto no seu progresso terapêutico.

Assim, a Fisioterapia Aquática, o Therasuit e a Integração Sensorial disponíveis, agora através do SUS, vêm para somar e garantir que todos tenham acesso à ferramentas valiosas para que o processo de reabilitação e a qualidade de vida das pessoas seja digna de sucesso.

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- Raíne Borba, Fisioterapeuta.